quinta-feira, 29 de abril de 2010

A origem do termo "gêmeos siameses"


O termo gêmeos siameses designa indivíduos formados a partir do mesmo zigoto que são ligados ou compartilham alguma parte do corpo. Mas você sabe como surgiu esse termo?

O local que hoje conhecemos como Tailândia, era antigamente chamado Sião, e as pessoas que nasciam nesse país eram de nacionalidade siamesa. O termo gêmeos siameses foi criado inicialmente para se referir a dois irmãos nascidos nesse país e que ficaram muito famosos. Leia a história deles abaixo:

Os irmãos Chang e Eng nasceram em 1811 no Sião (atual Tailândia), e tinham o mesmo umbigo e fígado, conectado por seis polegadas de tecido, portanto não poderiam ser separados. O termo "gêmeos siameses" foi criado para eles. Quando nasceram, o rei Rama II ordenou a sua execução, mas cairam nas graças de seu sucessor, Rama III, e viraram atração da corte em Bangcoc. O exportador escocês Robert Hunter e o capitão Abel Coffin viraram agentes dos irmãos e os popularizaram em shows por todo o mundo.

Conhecidos como os "double-boys", inicialmente ficavam de frente um para o outro, até que um médico os ensinou a esticar o tecido para que pudessem ficar lado a lado. Os gêmeos viraram atração de circo e acompanharam P.T.Barnum até 1839, quando se mudaram para Wilksborough, na Carolina do Norte. Lá se apaixonaram pelas filhas de um padre local, as irmãs Adelaide e Sarah Yates. Os pais pediram uma intervenção cirúrgica para separar Chang e Eng, mas os médicos não aceitavam a exigência, já que não sabiam exatamente quais orgãos os uniam e achavam que a separação poderia causar a morte de um deles ou de ambos. Na época não havia raio-x ou tratamento eficaz para infecções.

Ambos se casaram, e passavam metade do tempo na casa de cada esposa. Durante estes períodos um era o mestre e o outro ficava submisso. Chegaram a ter 22 filhos entre eles. Ambos tinham personalidades distintas: Eng era plácido e tranquilo, e Chang bebia muito e era temperamental. No fim de suas vidas eles brigavam muito. Chang sofreu um derrame e morreu de bronquite. Eng morreu, aparentemente de choque, duas horas e meia depois. Chegaram aos 63 anos.

Eles morreram em 17 de janeiro de 1874. O Museu Mütter realizou a autópsia nos irmãos Chang e Eng. Seus corpos foram enterrados em Mt. Airy, onde viviam, na Carolina do Norte, mas o fígado que compartilhavam está exposto no museu, diretamente abaixo do molde de gesso feito com os irmãos siameses originais.

egipcios02.jpgAhmed e Mohamed Ibrahim nasceram em 2 de junho de 2001, pouco mais de um mês antes das gêmeas guatemaltecas separadas no início desta semana em Los Angeles, EUA.

O problema deles é tido como mais grave porque exames médicos já indicaram que parte dos cérebros de ambos pode estar sendo compartilhada. Além disso, houve o aspecto religioso, uma vez que seus pais, que trabalham como agricultores no Egito, são muçulmanos e temiam desrespeitar a vontade de Deus.

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Segundo o Dr. Nasser Abdel Al, que acompanha o caso, há risco de que um deles, ou ambos, morra por causa da cirurgia. Por isso, os pais aguardavam uma autorização do clero islâmico.

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Uma enquete realizada pela televisão indicou que a maioria da população do Egito, que se manifestou através de 30 mil cartas e telefonemas, entende que a atual situação dos meninos é a vontade de Deus para eles e que, por isso, não deveriam ser separados.

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Os meninos estiveram nos Estados Unidos no início de julho para exames de avaliação do risco e das possibilidades cirúrgicas. O resultado foi relativamente animador, mas a cirurgia ainda não foi marcada. Autoridades religiosas apresentaram pontos de vista opostos, mas a decisão caberá unicamente aos pais.

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O médico responsável pelo caso diz crer que a vontade de Deus é a de que os meninos sejam separados e levem vida normal. “A única esperança para eles é a separação e eu creio também que como médico posso ajudá-los.” O Sheikh Mohamed Ahmed el-Tayeb já deu sua bênção à cirurgia para separar Mohamed e Ahmed Ibrahim.


Abigail "Abby" Loraine Hensel e Brittany "Britty" Lee Hensel, nascidas no dia 7 de Março de 1990, em Carver County, Minnesota (EUA), são um caso extremamente raro no mundo. São gêmeas siamesas atualmente com 19 anos. Quando nasceram, seus pais escolheram não as separar. Para elas, a vida sempre foi um risco: até hoje são conhecidos apenas 500 casos de siameses que sobreviveram ao primeiro ano.Estima-se que não mais que doze vivam atualmente nos Estados Unidos. A história de Abby e Britty é ainda mais rara. Ao longo da história da medicina, foram registrados apenas quatro casos de gêmeos com apenas um tronco e um par de pernas. Cada uma das irmãs Hensel têm próprio coração e do estômago, enquanto eles compartilham três pulmões. A espinha dorsal de ambas as liga à altura da pélvis, de modo que, a partir da cintura para baixo são uma única pessoa. Cada um tem uma sensibilidade e controle de seus membros e do tronco. Abby e Britty vivem uma estreita união, mas, ao mesmo tempo, defendem a sua independência: eles são um modelo de boa amizade e da harmonia, da dignidade e da flexibilidade no que diz respeito ao difícil conceito de liberdade individual. A família vive em uma casa estilo colonial, construída em terras planas de vinte hectares de superfície. Patty, é enfermeira de emergência, e o pai, Mike, um carpinteiro e designer de jardins. Ambos confessam que, quando do nascimento das gêmeas, ficaram presos ao desespero. Na época, os especialistas não estavam de acordo sobre a viabilidade de uma intervenção para separar as irmãs. O risco era de que uma delas não sobrevivesse. "Como é que iríamos determinar quem deveria viver?", lembra. O mundo as conhece desde 1997, quando foram apresentadas por Oprah Winfrey. Aos 8 anos elas foram capa da revista americana Life que abriu a matéria com o título "Um Corpo, Duas Almas". Vieram ao Brasil em 1998 e deram entrevista à extinta TV Manchete. Antes das irmãs norte-americanas, ficaram famosos, no século XIX, os siameses, Chang e Eng, que de atracão de circo tornaram-se prósperos agricultores. Eles casaram-se e mantinham residências separadas, tendo tido ao todo 21 filhos. Este artigo pretende servir como exemplo de superação para aqueles que se lamentam das dificuldades da vida. Afinal, a comoção causada Abby e Britty não é apenas um produto da ignorância ou insensibilidade das pessoas. Tal como Freud salientou, o sobrenatural, em qualquer forma que está presente, provoca-nos medo. E, do ponto de vista Espírita, o exemplo serve para profundas reflexões sobre o sentido da vida e sobre este grande aprendizado que é a reencarnação. Isto porque nem sempre os espíritos que vieram juntos em tal situação são afins e, ao contrário, muitas vezes vieram reatar sentimentos desfeitos e reajustar sentimentos (Livro dos Espíritos). Os espíritas explicam que são espíritos que se odeiam ou se amam patologicamente, gerando um fluxo de energia que se funde reciprocamente. Concluindo naturalmente que são reencarnações expiatórias, de aversões e ódios seculares. Conforme bem explica o médico Zacharias Calil, "entende-se se tratar provavelmente de dois espíritos ligados por ódio extremo, talvez de muitas reencarnações, e que renasçam nestas condições não por livre escolha ou punição divina, mas por uma espécie de determinismo originado na própria lei da causa e do efeito. São impelidos por uma irresistível atração de ódio e desejo de vingança, buscam-se sempre e acabam se reencontrando por vezes em situações dramáticas, que os obrigam a partilhar o próprio sangue, as funções vitais e o próprio ar que respiram". Essa convivência que poderá ser longa ou curta estabelecerá laços de parceria e apoio, despertando os sentimentos de amizade, de respeito mútuo, e com isso se inicia uma reconciliação pelo perdão. Algumas outras razões possíveis falam em casos que são espíritos que levaram a simbiose psíquica às últimas consequências, reparando agora, na própria carne, o crônico egoísmo. Portanto, se você ainda acredita que sua vida é um insuportável fardo, tente repensar as supostas razões de sua revolta.

Irmãs siamesas não pensam em separação e podem formar dupla sertaneja

As irmãs Reba (de vermelho) e Lori Schappell desde que nasceram, há quarenta anos, enfrentam corajosamente as dificuldades causadas pelo fato de terem nascido ligadas pelo crânio. Elas residem na cidade de Reading, no estado americano da Pensilvânia, e foram uma das poucas vozes que se levantaram contra a cirurgia que separou as gêmeas guatemaltecas, que nasceram com problema quase idêntico.

Para Reba e Lori, o risco de morte ou de maiores prejuízos físicos para as duas meninas, ou mesmo para uma delas, torna perigosa demais uma operação dessa natureza. Elas próprias jamais admitiram essa possibilidade para si mesmas.

As irmãs siamesas, que fizeram faculdades diferentes, revezam-se no exercício de profissões diferenciadas. Depois de Reba trabalhar durante seis anos na lavanderia de um hospital, agora chegou a vez de Lori excursionar pelos Estados Unidos, Japão e Alemanha como cantora de música country.

"A independência de minha irmã nunca foi minha prioridade, nem me passou pela nossa cabeça", diz Lori, que espera casar-se e ter filhos.

Reba e Lori têm cérebros separados, mas partilham o mesmo crânio e parte do sistema circulatório cerebral. Reba nasceu com espinha bífida, por isso tem 10 cm a menos de altura que Lori, a qual empurra uma banqueta de rodas para que ambas possam mover-se com mais facilidade.

Reba admite até formar uma espécie de dupla sertaneja com Lori, mas para isso gostaria de mudar seu nome para Dori e se mudar com a irmã para Nashville, no Tennessee.

Lori e Reba não perguntaram aos médicos sobre a expectativa de vida delas, nem pretendem fazê-lo. Mas elas sabem que a morte um dia poderá separá-las, dando chance aos médicos de, enfim, tentarem a separação que elas nunca quiseram.

Os irmãos siameses mais velhos do mundo

Provavelmente, você não conhece ninguem assim, mas graças a internet, já ouviu falar bastante de irmãos siamêses. Aqueles onde os dois fetos se fundem de alguma maneira e os irmãos nascem grugados por alguma parte do corpo.

Ronnie e Donnie, agora com 57 anos, sabem que estão proximos de falecer e abriram suas vidas para um documentário. Eles contam que executam as tarefas do dia-a-dia com muita harmonia. Quando querem fazer a barba, não precisam de espelhos, um barbeia o outro.

Donnie tem medo de escuro, mas nada que um abraço do irmão Ronnie não ajude na hora de ir pra cama.

Mas nem tudo são flores na vida dos irmãos. Eles tem personalidade distintas e gostam de coisas diferentes. Não é incomum os dois se brigarem e dar socos um no outro. Chegaram a comprar 2 televisões pra não dar briga. Mas ainda se brigam. Um aumenta o volume e outro aumenta mais ainda.

Uma vez por mês, os dois vão a um retaurante comer suas comidas preferidas. Os atendentes e o pessoal sempre trata os dois como duas pessoas diferentes. Como, na verdade são mesmo.

Eles só tem um pinto. Rá. Eles nunca tiveram filhos, pois, com um pinto, quem seria o pai? Seria meio cabuloso.

Ah, ele tem um irmão mais novo que vai ajudar no documentário. Ele contará as peripécias que quando os dois eram mais jovens.

Gêmeos xifópagos (siameses)


Os gêmeos xifópagos, ou siameses, são monozigóticos, ou seja, formados a partir do mesmo zigoto. Porém, nesse caso, o disco embrionário não chega a se dividir por completo, produzindo gêmeos que estarão ligados por uma parte do corpo, ou têm uma parte do corpo comum aos dois. O embrião de gêmeos xifópagos é, então, constituído de apenas uma massa celular, sendo desenvolvido na mesma placenta, com o mesmo saco aminiótico.

Estima-se que dentre 40 gestações gemelares monozigóticas, uma resulta em gêmeos interligados por não separação completa.

Num outro tipo de gêmeos xifópagos (hoje sabidamente mais comum) a união acontece depois, ou seja, são gêmeos idênticos separados que se unem em alguma fase da gestação por partes semelhantes: cabeça com cabeça; abdômen com abdômen; nádegas com nádegas, etc. Quando vemos alguma notícia de gêmeos que foram "separados" por cirurgia, trata-se, quase sempre, de um caso destes.

O termo "siameses" originou-se de uma famosa ocorrência registrada desse fenômeno: os gêmeos Chang e Eng, que nasceram no Sião, atualTailândia, em 1811, colados pelo ombro. Eles casaram, tiveram 22 filhos e permaneceram unidos até o fim de seus dias, tendo falecido com um intervalo de 3 horas um do outro.