terça-feira, 3 de agosto de 2010

Irmãs siamesas não pensam em separação e podem formar dupla sertaneja


As irmãs Reba (de vermelho) e Lori Schappell desde que nasceram, há quarenta anos, enfrentam corajosamente as dificuldades causadas pelo fato de terem nascido ligadas pelo crânio. Elas residem na cidade de Reading, no estado americano da Pensilvânia, e foram uma das poucas vozes que se levantaram contra a cirurgia que separou as gêmeas guatemaltecas, que nasceram com problema quase idêntico.

Para Reba e Lori, o risco de morte ou de maiores prejuízos físicos para as duas meninas, ou mesmo para uma delas, torna perigosa demais uma operação dessa natureza. Elas próprias jamais admitiram essa possibilidade para si mesmas.

As irmãs siamesas, que fizeram faculdades diferentes, revezam-se no exercício de profissões diferenciadas. Depois de Reba trabalhar durante seis anos na lavanderia de um hospital, agora chegou a vez de Lori excursionar pelos Estados Unidos, Japão e Alemanha como cantora de música country.

"A independência de minha irmã nunca foi minha prioridade, nem me passou pela nossa cabeça", diz Lori, que espera casar-se e ter filhos.

Reba e Lori têm cérebros separados, mas partilham o mesmo crânio e parte do sistema circulatório cerebral. Reba nasceu com espinha bífida, por isso tem 10 cm a menos de altura que Lori, a qual empurra uma banqueta de rodas para que ambas possam mover-se com mais facilidade.

Reba admite até formar uma espécie de dupla sertaneja com Lori, mas para isso gostaria de mudar seu nome para Dori e se mudar com a irmã para Nashville, no Tennessee.

Lori e Reba não perguntaram aos médicos sobre a expectativa de vida delas, nem pretendem fazê-lo. Mas elas sabem que a morte um dia poderá separá-las, dando chance aos médicos de, enfim, tentarem a separação que elas nunca quiseram.

Reflexão:
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Mãe de irmãs siamesas precisa de ajuda

As irmãs Kauany Aparecida e Kerolyn Joice nasceram ligadas pelo abdômen
O estado de Mato Grosso registrou este ano o nascimento de gêmeas siamesas, ligadas pelo abdômen. As irmãs Kauany Aparecida e Kerolyn Joice nasceram em Cuiabá e vão completar um mês nesta segunda-feira (22/02). Os pais são o casal Selma Gonçalves Maurício Miranda, 31 anos, e Jorge Miranda da Penha, moradores em um sítio na cidade denominada Vale do São Domingos, no oeste de Mato Grosso. O caso raro na medicina tem despertado a atenção em todo o Estado. Os pais precisam agora da ajuda da sociedade, a fim de efetivar a transferência das crianças para São Paulo.
Selma Gonçalves descobriu que se tratavam de gêmeas siamesas, ou xifópagos, no quinto mês de gestação. Apesar da gravidez de risco, o parto foi considerado um sucesso. As crianças, no entanto, ainda permanecem na UTI do Hospital Universitário Julio Müller, em Cuiabá. Elas não se alimentam via oral, somente por via venosa. Uma das meninas não tem perfuração no estômago. Por isso, elas precisam ser transferidas para São Paulo para a realização de uma cirurgia de ligação de estômago.
Kauany e Kerolyn dividem o fígado, ossos da bacia e intestino. As irmãs têm ainda apenas uma genitália e um ânus. Na verdade, da cintura para cima, elas são duas crianças e, na parte inferior, se tornam apenas uma. A informação da família é de que a equipe médica de Cuiabá repassou que não há como haver a separação das irmãs, pois haveria o sacrifício de uma delas. No entanto, externou que não sabe qual será o diagnóstico da equipe médica da cidade de São Paulo.
Antes das siamesas, Selma já tinha três filhos, sendo outro caso de gêmeos normais. Agora, ao ver as filhas unidas uma na outra, Selma diz que é uma situação muito complicada. No entanto, atesta que, como mãe, ama os filhos da forma como são. “Como mãe, penso que não tem como separá-las. Se for para correr risco, prefiro que não as separe. Deus me deu elas assim; Ele vai dar conforto para eu cuidar delas do jeito que são”, argumentou para a reportagem do Jornal A TRIBUNA.
Os pais são muito carentes e estão atualmente em Cuiabá na casa de uma família indicada pelo deputado Antônio Azambuja. Quem quiser colaborar com ajuda à família, para que as crianças sejam transferidas para São Paulo, para continuação do tratamento podem fazer depósitos na conta 8337-5/ agência 0686, banco 013/Caixa Econômica Federal, em nome de Selma. O telefone para articular outro tipo de ajuda é o (65) 9966-4426.

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